domingo, 31 de março de 2013

Vigília Pascal



O simbolismo fundamental da celebração litúgica da Vigília é o de ser uma "noite clara", ou melhor «a noite que brilha como o dia e a escuridão é clara como a luz»

Na noite, em que Jesus Cristo passou da morte à vida, a Igreja convida os seus filhos a reunirem-se em vigília e oração. Na verdade, a Vigília pascal foi sempre considerada a mãe de todas a vigílias e o coração do Ano litúrgico. A sensibilidade popular poderia pensar que a grande noite fosse a noite de Natal, mas a teologia e a liturgia da Igreja adverte que é a noite da Páscoa, «na qual a Igreja espera em vigília a Ressurreição de Cristo e a celebra nos sacramentos» (Normas gerais sobre o Ano litúrgico, 20). No texto do Precónio pascal, chamado o hino “Exsultet” e que se canta nesta celebração, diz-se que esta noite é «bendita», porque é a «única a ter conhecimento do tempo e da hora em que Cristo ressuscitou do sepulcro! Esta é a noite, da qual está escrito: a noite brilha como o dia e a escuridão é clara como a luz». Por isso, desde o início a Igreja celebrou a Páscoa anual, solenidade das solenidades, com um vigília nocturna.
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A celebração da Vigília pascal articula-se em quatro partes: 1) a liturgia da luz ou “lucernário”; 2) a liturgia da Palavra; 3) a liturgia baptismal; 4) a liturgia eucarística.
1) A liturgia da luz consiste na bênção do fogo, na preparação do círio e na proclamação do precónio pascal. O lume novo e o círio pascal simbolizam a luz da Páscoa, que é Cristo, luz do mundo. O texto do precónio evidencia-o quando afirma que «a luz de Cristo (...) dissipa as trevas de todo o mundo» e convida a «celebrar o esplendor admirável desta luz (...) na noite ditosa, em que o céu se une à terra, em que o homem se encontra com Deus!».
2) A liturgia da Palavra propõe sete leituras do Antigo Testamento, que recordam as maravilhas de Deus na história da salvação e duas do Novo Testamento, ou seja, o anúncio da Ressurreição segundo os três Evangelhos sinópticos, e a leitura apostólica sobre o Baptismo cristão como sacramento da Páscoa de Cristo. Assim, a Igreja, «começando por Moisés e seguindo pelos Profetas» (Lc 24,27), interpreta o mistério pascal de Cristo. Toda a escuta da Palavra é feita à luz do acontecimento-Cristo, simbolizado no círio colocado no candelabro junto ao Ambão ou perto do Altar.
3) A liturgia baptismal é parte integrante da celebração. Quando não há Baptismo, faz-se a bênção da fonte baptismal e a renovação das promessas do Baptismo. Do programa ritual consta, ainda, o canto da ladainha dos santos, a bênção da água, a aspersão de toda a assembleia com a água benta e a oração universal. A Igreja antiga baptizava os catecúmenos nesta noite e hoje permanece a liturgia baptismal, mesmo sem a celebração do Baptismo.
4) A liturgia eucaristica é o momento culminante da Vigília, qual sacramento pleno da Páscoa, isto é, a memória do sacrifício da Cruz, a presença de Cristo Ressuscitado, o ápice da Iniciação cristã e o antegozo da Páscoa eterna.

sábado, 30 de março de 2013

sexta-feira, 29 de março de 2013

Sexta feira Santa

Na sexta feira santa celebramos a paixão, morte e ressurreição de Jesus. A paixão de Cristo é a narrativa do calvário de Jesus desde o momento em que ele é preso no Monte das Oliveiras, após a realização da última ceia com os apóstolos, até a sua morte na cruz. Na mesma noite em que é preso sob ordem de Caifás, o sumo sacerdote e maior autoridade do povo judeu, Ele é julgado de forma sumária pelo Sinédrio, conselho dos anciões e suprema corte judaica. Acusado de blasfemo por se apresentar como o Rei de Israel, Jesus é condenado à morte. Como a região da Judéia estava sob domínio do Império Romano, caberia a Pôncio Pilatos, autoridade máxima romana na região, aplicar a punição. Pilatos ofereceu a possibilidade de suspensão da condenação de Jesus, mas a multidão que estava no local incitada pelos sacerdotes preferiu que a liberdade fosse dada a Barrabás, um ladrão e assassino também condenado à morte.
A partir da sentença proferida de forma definitiva por Pilatos, Jesus teria passado pelos flagelos que os romanos impunham aos condenados. Entre eles, ser açoitado pelo flagellum taxillatum (espécie de chicote com três ramais que terminavam em bolas de metal com relevos e unidas por arame) e carregar até o local da crucificação a trave horizontal da cruz. A paixão de Cristo é principalmente essa passagem das últimas horas da vida de Jesus, da última ceia até a sua morte na cruz, quando seu sofrimento teria sido uma prova de sua doação total e incondicional para redimir os pecados da humanidade, segundo os preceitos da Igreja Católica.

Também por nós foi crucificado...

Cardeal Odilo Pedro Scherer
Arcebispo de São Paulo


''A Igreja está no mundo para testemunhar a fé completa sobre Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador'', destaca Dom Odilo
Na Semana Santa do Ano da Fé somos convidados a confrontar-nos com os vários “Mistérios da Fé” celebrados nesses dias abençoados. Pensando bem, boa parte da nossa Profissão de Fé (Credo) está relacionada estreitamente com as celebrações da Semana Santa e da Páscoa. É um motivo a mais para que a vivamos intensamente, deixando-nos envolver por Deus, que veio ao nosso encontro de maneira tão misericordiosa salvadora.

Em nossa fé cristã católica professamos que Deus enviou ao mundo seu único Filho, Jesus Cristo para nos salvar. Em tudo, o Filho assumiu a nossa condição humana, menos no pecado; São Paulo bem recorda que o pecado nunca dominou sobre Ele. Salvar, significa dar sentido pleno à nossa existência e a participação na felicidade completa; isso somente Deus pode nos dar. O Filho, feito homem, acolheu a todos nós em sua santa humanidade, mostrou a luz de Deus para que possamos viver iluminados pela verdade e ele mesmo se fez para nós o caminho, a verdade e a vida.

Poderia Deus realizar o seu desígnio a nosso respeito – de vida plena para todos – sem que o Filho passasse pela contradição da condição humana, o sofrimento e a morte, como experimentam todos os descendentes de Adão e aqueles que procuram nesta vida ser fiéis a Deus?  Queria Deus Pai o sofrimento de seu Filho? Este é um grande mistério e não cabem aqui respostas fáceis e superficiais. Mas é certo que Deus não quer o sofrimento para ninguém, muito menos o quis para seu amado Filho.

O fato é que Jesus Cristo, na sua condição humana, permaneceu fiel a Deus e à sua missão, não obstante as ameaças e perseguições. E Deus Pai aceitou esta radical “obediência” de Cristo: “obediente até à morte e morte de cruz” (Fl 2,8). Nessa total fidelidade a Deus, Ele nos deu o exemplo, para que sigamos os seus passos e permaneçamos fieis a Deus sempre; nada deve ser colocado acima dessa total fidelidade a Deus. Ao meu ver, o mistério da cruz de Cristo só se explica pela sua total comunhão com Deus Pai, que teria sido rompida se Jesus entrasse no jogo das conveniências humanas ou do medo. Ele não seguiu o “politicamente correto” para salvar a própria pele. Muitíssimos, a seu exemplo, também enfrentaram todo tipo de desprezo e discriminação por causa da “verdade”. Tantos morreram mártires, como o próprio Jesus.

Nossa fé católica em Jesus Cristo não nos permite escolher apenas algum aspecto de sua pessoa ou de seu ensinamento, que mais nos agrade. E a Igreja está no mundo para testemunhar a fé completa sobre Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador. É a fé pascal em Cristo ressuscitado, que triunfou sobre o pecado, o ódio e a morte; somos as testemunhas de sua ressurreição e isso constitui um ousadíssimo aspecto de nossa profissão de fé.

Mas isso não nos pode levar a esquecer a cruz de Cristo. É uma tentação insidiosa, apresentar ao mundo apenas o Cristo glorioso, sem referência ao Cristo crucificado. A tendência humana de fugir da cruz pode levar à busca de uma religião fácil e “politicamente correta”, onde só há “vantagens” e nenhuma escolha difícil ou renúncia. Jesus não ensinou um Cristianismo sem necessidade de conversão, sem cruz, sem colocar o reino de Deus como centro de referência para a vida do homem e do mundo. O seu caminho para a vida plena e para a participação na glória de Deus passa pela cruz.

quinta-feira, 28 de março de 2013

Quinta-Feira Santa Instituição da Eucaristia e Lava pés



O Evangelho de João, mostra que a Páscoa de Jesus não está relacionada com a Páscoa judaica. João não menciona essa páscoa e nem Jerusalém. Para João, a verdadeira Páscoa é a celebrada por Jesus com sua morte.
Ao sentar-se à mesa com seus discípulos, Jesus explicita partilha de vida e de ideais. Isso deveria vir à nossa mente e ao nosso coração quando nos dirigimos a alguma celebração eucarística. Só posso celebrá-la se minha vida é uma constante partilha não só daquilo que tenho, mas principalmente daquilo que sou, partilha de mim mesmo como dom.
João inicia falando da “hora” de Jesus, do amor extremo do Senhor pelos seus e imediatamente mostra que esse amor é concreto e culmina com a cruz.
Jesus ensina que o serviço é amor e quem mais serve é porque mais ama. Ele assume o papel que era atribuído ao escravo gentio e vai lavar os pés de seus discípulos. Pedro, chocado com o que vê, reage peremptoriamente, mas Jesus lhe diz: ou deixa que eu lave seus pés e aceita a nova sociedade onde o súdito é igual ao patrão, ou você não participará do projeto de Deus, da adesão ao Jesus-servo.
Ser cristão é ser servo dos outros!
Pedro precisa mudar sua cabeça. Apesar de servo, tem cabeça de patrão. Está inserido na sociedade classista onde o maior deverá ser servido pelo menor, onde há superiores e inferiores. Cristo inaugura a nova sociedade, a dos filhos de Deus, a dos irmãos em Cristo.
Jesus volta à mesa, isto é, retoma a posição de homem livre - só os livres se sentam à mesa -, mas não retira o avental. O símbolo do servo, o avental, ele o conserva sob o manto. Jesus comenta o que fez, assume que é o Mestre e Senhor de todos e proclama a ordem da nova sociedade: lavar os pés uns dos outros.
Jesus concluirá o lava-pés na cruz, quando de fato nos purificará, nos possibilitará a entrada na Casa do Pai. O entregar-se vai muito além do simples serviço. Entregar-se é dar-se como dom, como dom de si para o outro.
Nisso está o amor. De fato, a entrega de Jesus na cruz para a nossa Redenção – sacrifício que estamos para celebrar – é expressão máxima do Amor de Deus por todos nós.






Caminhada Penitecial


Fonte:  - Gilson Vasconcellos Editor ItapetingaNews
Gilson Vasconcellos é radialista e diretor do site ItapetingaNews e TV Catolé.



Centenas de católicos das Paróquias de São José e de Nossa Senhora das Graças participaram na noite desta quarta – feira, 27, da Caminhada Penitencial para o Cruzeiro em Itapetinga.
Com velas acesas eles subiram para o “Cruzeiro” e oraram fizeram reflexões. O “ato penitencial”, envolve desde adultos, idosos e até crianças. A caminhada já é uma tradição em Itapetinga e sempre realizada durante a Semana Santa.  O Padre Josué, da Paróquia de São José comandou as orações juntamente com vários fiéis que também cantaram músicas de louvor.
Segundo o Pe. Josué este ano muitos fiéis participaram da caminhada pela primeira vez e que o número de pessoas este ano foi muito maior. Josué ainda citou que ao contrário do que muito imagina, sobre a fé católica, o número de batizados na Arquidiocese de Vitória da Conquista superou a marca dos 5 mil. Ele ainda citou sobre a importante participação dos itapetinguenses na Jornada Mundial da Juventude, que vai acontecer  no início do segundo semestre no Rio de Janeiro, onde também coincide com a primeira viagem oficial do Papa Francisco, recém eleito para comandar a Igreja Católica.
Veja a cobertura fotográfica realizada pelo ItapetingaNews:

segunda-feira, 25 de março de 2013

Domingo de Ramos



O Domingo de Ramos marca o início da Semana Santa, que mistura os gritos de hosanas com os clamores da Paixão de Cristo. O povo acolheu Jesus agitando seus ramos de oliveiras e palmeiras. Os ramos significam a vitória: "Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel; hosana nas alturas".

Os ramos apresentados pelo povo nos remetem ao sacramento do batismo, por intermédio do qual nos tornamos filhos de Deus e responsáveis pela missão da nossa Igreja. E o ato de levarmos os ramos para casa nos lembra que estamos unidos a Cristo na luta pela salvação do mundo.

A Procissão de Ramos tem como objetivo apresentar a peregrinação que cada cristão realiza sobre a Terra buscando a vida eterna ao lado do Senhor. Esse ato nos faz relembrar que somos peregrinos neste mundo e que o céu é o lugar de onde viemos e para onde devemos voltar.

Por fim, a Santa Missa do Domingo de Ramos traz a narrativa de São Lucas sobre a Paixão de Jesus: Sua angústia mortal no Horto das Oliveiras, o Sangue vertido com o suor, o beijo traiçoeiro de Judas, a prisão, os maus-tratos nas mãos dos soldados na casa de Anãs, Caifás; Seu julgamento iníquo diante de Pilatos, depois, diante de Herodes, Sua condenação, o povo a vociferar “crucifica-o, crucifica-o”; as bofetadas, as humilhações, o caminho percorrido até o Calvário, a ajuda do homem cirineu, o consolo das santas mulheres, o terrível madeiro da cruz, o diálogo d'Ele com o bom ladrão, Sua morte e sepultura.

Programação da Semana Santa




 






A Ressurreição de Jesus projeta uma luz sobre essa realidade tão vital: a razão de nossa vida, a nossa postura diante da morte. Pela ressurreição, o homem tem vida plena, é a realização completa de todo o ser humano. O discípulo que Jesus amava identificou a mensagem do Mestre e permaneceu junto dele durante a paixão, enquanto Pedro, parado, o negou; acompanhou Jesus até o calvário, mas Pedro fugiu.

Em uma narrativa sobre a Ressurreição, Pedro novamente vencido. O discípulo que Jesus ama “começa a acreditar”. Diante dos sinais da morte – sepulcro, os panos, o sudário... – ele percebe a vitória da vida. Ao passo que Pedro, vendo as mesmas coisas, custa a ter fé na ressurreição.

Uma vida dedicada aos irmãos, como Jesus fez, não se conclui com a morte, mas se abre para a plenitude da vida em Deus.

Para concluir, devemos fazer como fez o discípulo amado, cada um de nós é convidado a crer na esperança, na vida, nas pessoas. Fica a pergunta a si mesmo: “como hoje estou vivendo a certeza da ressurreição?”







DOMINGO DE RAMOS – 24 de março
Procissão de Ramos saindo do Ginásio de Esportes ás 17h.

SEGUNDA-FEIRA SANTA – 25 de março
Procissão do Encontro: Nossa Senhora saindo de frente do São Lucas; Bom Jesus saindo da Igreja São Tiago. Ambas as procissões saindo às 18:30h.

TERÇA-FEIRA SANTA – 26 de março
Missa dos Santos Óleos (Missa da Unidade): Ginásio de Esportes Raul Ferraz, em Vitória da Conquista, às 19h.

QUARTA-FEIRA SANTA – 27 de março
Caminhada penitencial para o Alto da Via Crucis (Torre), saindo da Praça Henrique Brito (Candeias), às 19h.

QUINTA-FEIRA SANTA – 28 de março
Páscoa dos enfermos às 9h,na Igreja Matriz;
Instituição da Eucaristia (Missa do Lava-pés): Santa Missa na Igreja Matriz às 19:30h.

SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO – 29 de março
Celebração da Paixão do Senhor na Igreja Matriz às 16h;
Encenação da Paixão de Cristo na quadra da Concha Acústica logo após a Celebração.

SÁBADO SANTO – 30 de março
Procissão saindo de frente do Supermercado Rondelli às 19:30h;
Vigília Pascal após a procissão.

DOMINGO DA PÁSCOA DO SENHOR 31 de março
7:30h – Santa Missa na Igreja Matriz;
Batizado de crianças após a Celebração;
Santa Missa ás 18h na Igreja Matriz

sábado, 23 de março de 2013

6º Vinde & Vede Fest



Em sua sexta edição o VINDE E VEDE FEST, promovido pelo Movimento Vinde e Vede de Itapetinga , com o apoio das paróquias São José e Nossa Senhora das Graças, com o objetivo principal de arrecadar fundos para custear o Encontro de Formação (em regime de internato durante três dias) que acontece anualmente e, sobretudo a evangelização e louvor, direcionado para toda família.Em 2012, podemos prestigiar como atração principal a banda de renome Adoração e Vida de São Paulo. E esse ano não será diferente, o  evento contará com as presenças da BANDA ANJOS DO RESGATE, conhecida nacional e internacionalmente,  Antônio Cardoso, também de São Paulo, e o Ministério Vinde e Vede de Itapetinga. Com público estimado em 5.000 a 6.000 pessoas.Os ingressos estão custando R$ 15,00 (reais). Outras informações poderão ser obtidas por meio dos telefones de contatos: Coordenação do Movimento: (77) 3261-7584/ 8110- 9677, falar com Higro. Caravanas:  (77) 8826-0431/9140-9205, falar com Cássio

segunda-feira, 18 de março de 2013

Festa de São Jose





No ultimo sábado a Paroquia Nossa Senhora das Graças foi homenageada na Festa de Sao Jose. Tambem foi entregue a Cruz e o icone de Nossa Senhora da Jornada Mundial da Juventude.